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Psicósmica

22 de fevereiro de 2013

Liberdade

François Marie Arouet, dito Voltaire, poeta e escritor francês do século XVIII, escreveu: "Prazer pela liberdade aumenta á medida que dela se desfruta”. O criador, que nos concedeu a vida, deu-nos ao mesmo tempo a liberdade. O que levou Paulo de Tarso a proclamar: "É para a liberdade que Cristo nos libertou. Permanecei firme, portanto, e não vos deixeis prender de novo ao jugo da escravidão” 

A rigidez mental é uma é uma das formas mais corriqueiras de atrair o sofrimento. Mudança é um mecanismo espiritual através do qual Deus assegura a evolução. Quem não evolui fica paralisado, desenvolvendo um verdadeiro entorpecimento interior.

Para transformar a vida  a vida para melhor, temos que começar a nos mudar por dentro. E, para tanto, precisamos inicialmente desfazer os diversos conceitos equivocados que nos foram transmitidos de forma não-intencional pelos nossos pais, vós, amigos, professores, ou até mesmo pela literatura de diversas correntes de pensamentos-científicos, filosóficos e religioso. Talvez estejamos tão rijos intimamente que sentiremos dificuldade em Dar os primeiros passos rumo à liberdade, mas, com determinação e com o passar do tempo, tomaremos consciência cada vez mais de como é agradável e realizadora, a mudança interior. Aí tudo se tornará mais fácil.

Quando nos desfazemos das crenças inadequadas, morre em nós tudo aquilo que é velho, e passamos a reformular ou remodelar novos caminhos, dinamizando a casa mental e ampliando o universo pessoal. Quer aceite ou não o mundo está progredindo. A Natureza está em constante evolução, por isso temos necessidade de fazer uma constante auto-observação dos nossos valores, idéias e crenças.

Existem muitas pessoas que dizem: Meus pais sempre pensaram e agiram dessa forma, eu também penso e ajo igualmente. Outros afirmam: Minha família sempre abraçou esses conceitos; ora, porque eu haveria de troca-los? É obvio que nós não estamos aqui querendo induzir as criaturas a desprezar as memórias, os ensinos ou experiências familiares, mas é preciso que entendamos que o mundo progride e, em decorrência disso, muitos coisas se modificam em nossa existência. Queiramos ou não, a mudança gera sempre um desafio existencial.

Liberdade é um direito natural, faz parte de nossa herança divina, e, para crescermos, devemos usá-la sempre que necessário. Eis algumas perguntas que podemos fazer a nós mesmo para identificarmos nossas crenças e valores, positivos ou não, e como eles afetam a nossa vida diária: Qual o grau de influência da opinião alheia sobre meus atos e atitudes? O que me dificulta ter suficiente autonomia para tomar minhas próprias decisões? O que me impede de desfrutar uma vida plena? Porque costumo fingir para agradar os outros? Qual a razão de manter minha reputação alicerçada em um modulo exemplar? Meus conceitos facilitam autoconfiança?

Na realidade, o livre-arbítrio – liberdade de agir e de pensar – nos concede o poder de mudar nossas ideias, nossos modelos, concepções ou pensamentos,  e de optar por crenças mais apropriadas ou favoráveis ao desenvolvimento de uma nova concepção do universo interior e exterior. A liberdade, como todas as demais conquistas da alma, só será alcançada verdadeiramente se for compartilhada com os outros.

Referência: "Os Prazeres da Alma", Uma Reflexão Sobre os Potenciais Humanos




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