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23 de abril de 2013

Pesquisa analisa atividade cerebral de médiuns durante psicografia


Um interessante desafio da psicologia e da neurociência é compreender a experiência humana da espiritualidade/religiosidade. Cientistas da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e da Universidade Thomas Jefferson, nos EUA, mediram as atividades cerebrais de médiuns enquanto eles faziam a chamada "psicografia". Acreditam os médiuns e espíritas que esse fenômeno consiste na escrita de um texto pela mão dos médiuns durante um estado profundo de transe, supostamente conduzidos por um espírito. Eles compararam a atividade cerebral dos sujeitos enquanto realizavam psicografias com a atividade das mesmas pessoas enquanto escreviam textos normais, fora do estado de transe. O estudo foi publicado em 16 de novembro de 2012 no periódico científico online "PLOS ONE".

O estudo liderado pelo cientista Julio Peres, do Instituto de Psiquiatria da USP, foi realizado com 10 médiuns voluntários brasileiros que tinham de 15 a 47 anos de experiência em psicografia. Eles foram divididos em dois grupos: os com mais e os com menos experiência.

Para verificar a atividade cerebral dos dez médiuns, os cientistas injetaram neles um marcador radioativo que permite checar a intensidade dos fluxos sanguíneos em diferentes áreas do cérebro por meio de tomografia.

Os autores afirmam que os médiuns experientes apresentaram níveis mais baixos de atividade durante a psicografia, em comparação à escrita normal, justamente em áreas frontais do cérebro associadas ao planejamento, raciocínio, geração de linguagem e solução de problemas. De acordo com os pesquisadores, isso pode refletir a ausência de consciência durante a psicografia.  

Já os médiuns psicógrafos menos experientes tiveram atividade mais intensa nessas mesmas áreas enquanto psicografavam, ainda que também inferior à registrada durante a escrita fora de transe. Segundo os pesquisadores, isto poderia estar relacionado com uma tentativa “mais esforçada” dos médiuns menos experientes de fazer a psicografia, enquanto os mais experientes já não precisariam fazer o mesmo esforço.

A equipe de pesquisa também realizou uma análise sobre os textos produzidos e concluíram que aqueles psicografados resultaram mais complexos que os produzidos em estado normal de vigília e consciência, especialmente entre os médiuns mais experientes. Seria de se esperar que isso exigisse mais atividade em áreas frontais e temporais do cérebro, mas não foi o que os cientistas observaram.

De acordo com Peres, em matéria publicada pelo portal G1, não há ainda uma explicação exata para esses resultados, mas eles merecem um aprofundamento. Uma hipótese interessante levantada é que, como a atividade nas partes frontais do cérebro diminui, outras zonas, relacionadas à criatividade, ficariam mais desinibidas e ativas durante os processos de psicografia.O estudo, no entanto, já traz uma contribuição muito interessante sobre este tema tão intrigante.

Fonte: G1


10 de abril de 2013

Crianças Índigos e Cristal


Muito se tem falado sobre crianças Índigos e Cristais, mas quem são elas? Onde vivem? Como surgiram estas denominações?

A denominação Criança Índigo se originou com a parapsicóloga, sinesteta e psíquica Nancy Ann Tappe, por volta dos anos 70. Em 1982 Tappe publicou o livro “ Entendendo Sua Vida Através da Cor”, onde ela descreveu este conceito, afirmando que por volta dos anos 60 ela começou a perceber que muitas crianças nasciam com suas auras “índigas” (aura com predominância da cor azul índigo). Em 1998, a ideia foi popularizada e foi lançado o livro “As Crianças índigo: As novas crianças chegaram”, escrito por Lee Carroll e Jan Tober. Em 2002, no Havaí, ocorreu uma conferência internacional sobre crianças índigos, com 600 participantes. Nos anos subsequentes, estas conferências ocorreram na Flórida e em Oregon. Os anos passaram e vários filmes e documentários foram produzidos sobre o assunto.

Contrapondo-se a isso, Sarah Whedon W., em 2009 escreve um artigo onde alega que os pais rotulam seus filhos como ‘índigo” para fornecer uma explicação alternativa para o comportamento indevido de seus filhos, decorrentes do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

Russell Barkley, psicólogo, comenta que essas terminologias “Índigo e Cristal, que surgiram no movimento Nova Era, ainda não produziram evidências empíricas da existência de tais crianças, pois para ele, as características descritas são muito vagas. Especialistas em saúde mental estão preocupados por rotular uma criança como “índigo ou Cristal”, pois muitas vezes, pode se retardar o diagnóstico e tratamento adequado que poderia ajudar a criança. Nick Colangelo, professor especialização na educação de crianças com altas habilidades, faz questionamentos de quem está lucrando com estas terminologias, uma vez que muitos livros, apresentações e vídeos estão sendo comercializados com esse assunto.

Dentro desta mesma linha, Lorie Anderson, em seu artigo “Índigo: A cor do dinheiro”, argumenta que a crença em crianças índigos tem um valor comercial significativo, devido às vendas de livro, vídeo, sessões de aconselhamento para crianças, filmes, acampamentos de verão e conferências que visam que os pais acreditem que seus filhos são “Índigos”.

Crianças índigo são crianças que possuem dons especiais, às vezes sobrenaturais ou altas habilidades. Grande crença de que eles são curiosos, de temperamento forte, independentes e muitas vezes visto pelos amigos e familiares como “estranhos”. Apresentam uma forte espiritualidade inata, mas que necessariamente não implicam num interesse direto em áreas espirituais e religiosas. Também possuem um alto quociente de inteligência, grande capacidade de intuição e resistência a regras rígidas, controles baseados em paradigmas de autoridade.

Segundo Tober e Caroll, as crianças Índigo nem sempre apresentam bons resultados em escolas convencionais, devido à sua rejeição a autoridade rígida, pois muitas vezes são mais inteligentes (ou maduros espiritualmente) que seus professores. Também, os mesmos autores, fazem uma crítica ao uso de medicações para estas crianças, vistas por eles como índigas, e pela comunidade escolar com crianças com TDAH, sendo que segundo eles, muitas dessas crianças são ou foram educadas em casa.

Conforme Doreen Virtue, estas crianças são criativas apresentado dom musical, facilidade para poesia, criatividade na confecção de objetos...), são propensos a vícios, com um histórico de depressão, ou até mesmo pensamentos suicidas, tem grande oscilação na auto estima (por vezes muito alta, em outras muito baixa), possuem um grande desejo de ajudar o mundo e grandes laços com plantas ou animais.

Crianças Cristal são crianças que tem uma consciência universal, não são individualistas, preocupam-se com o próximo. Apresentam o dom da telepatia ou então iniciam a falar numa fase posterior a outras crianças ou muito antes. Conforme Doreen Virtue, devido à sua capacidade de comunicação telepática podem ser rotuladas como “lentas” ou “autistas”, embora não seja o caso. Estas crianças têm uma aura de cristal colorido, campo um teórico de radiação em torno do corpo que alguns afirmam ser capazes de ver. São altamente carinhosas, interessam-se por cristais e pedras. Por muitas pessoas são denominadas crianças arco-íris. Acredita-se que as primeiras Crianças Cristal tenham nascido por volta do ano 2000.

Cientificamente nenhum estudo comprova a existência de tais crianças e os mais céticos acreditam que estes traços podem ser encontrados na maioria das crianças, porém a psicóloga Lídia de Noronha apresenta detalhes em comum entre estas crianças:


Segue um vídeo explicativo sobre o assunto, mostrando a realidade espírita, mas com fundamentos na ciência...


E para completar, quem se interessa pode assistir esse vídeo que Divaldo F. também explica:


Fonte: Neurociências em benefício da educação

2 de abril de 2013

Depressão, Autismo, TDAH, Esquizofrenia e Bipolaridade compartilham a mesma base genética?


Depressão, Autismo, TDAH, esquizofrenia e bipolaridade são doenças mentais categorizadas no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) a partir de um conjunto de sinais e sintomas. Esses sintomas podem mudar substancialmente de uma categoria para outra. Agora, a questão é: e se todos esses transtornos mentais compartilhassem um mesmo fator genético?

O artigo publicado na revista científica The Lancet (http://www.thelancet.com) na quarta-feira (27/02/2013) mostra o resultado de uma pesquisa baseada em dados genéticos de mais de 60.000 pessoas e que apresenta algumas informações elucidativas para o entendimento das premissas desencadeadoras de vários transtornos mentais. Um grupo de cientistas de diversas instituições de ensino aponta que essas pesquisas sobre o material genético e sua relação com os transtornos psiquiátricos podem ser a mais relevante da atualidade nesse contexto. O resultado dessa pesquisa em específico começa a indicar que, em um dado nível, os fatores de riscos genéticos podem ser mais salutares para o tratamento das doenças do que seus sintomas. Mas, os pesquisadores estão cautelosos com a apresentação dos resultados, dada a complexidade da temática, assim o Dr. Jordan Smoller, um dos responsáveis pela pesquisa e professor de psiquiatria na Harvard Medical School, diz que "o que foi identificado é provavelmente apenas a ponta de um iceberg", pois entender os fatores genéticos por detrás dos problemas psíquicos não é algo trivial, já que há uma série enorme de genes envolvida e a descoberta dessas variações aponta para um caminho que pode ser refutado ou comprovado em pesquisas posteriores.

Para entender a pesquisa (iniciada em 2007), é interessante uma contextualização:

Participantes: dois grupos de pessoas, 33.332 com transtornos mentais e 27.888 sem incidência alguma de doença mental (o grupo de controle). Material genético de pessoas de 19 países.
Coleta de dados: de exames de DNA.
Procedimentos: verificação de variações em trechos de material genético (considerando que cada DNA tem bilhões de letras, é um trabalho que requer o uso de tecnologia de ponta e algoritmos computacionais complexos).

Para Jonathan Sebat, professor assistente de psiquiatria e medicina celular e molecular da Universidade da Califórnia, a seguinte situação já era comumente observada: “dois diagnósticos diferentes podem ter o mesmo fator de risco genético". Assim, um ponto relevante de contribuição dessa pesquisa é a possibilidade de ampliação das variáveis para a elaboração dos diagnósticos desses transtornos mentais, agregando aos sinais e sintomas, fatores genéticos observáveis em exames.

Segundo o Dr. Smoller, o novo estudo contribuiu na descoberta de quatro regiões do DNA que conferem um pequeno risco de transtornos psiquiátricos. Para duas dessas regiões, a situação ainda não está clara, pois não se sabe quais genes estão envolvidos ou o que fazem.  Já as outras duas envolvem genes que fazem parte dos canais de cálcio, que são utilizados quando os neurônios enviam sinais ao cérebro.

A descoberta acerca do envolvimento dos canais de cálcio nessas regiões sugere que os tratamentos que afetam tais canais podem ter efeito sobre uma série de doenças, mas o Dr. Smoller é prudente em dizer que isso é apenas um grande “se”, logo ainda são necessárias mais pesquisas para a devida comprovação.

Há algum tempo já existem no mercado medicamentos que são usados para bloquear os canais de cálcio, utilizados para o tratamento da hipertensão arterial. Alguns pesquisadores já tinham postulado que tais medicamentos podiam ser úteis para o tratamento do transtorno bipolar antes mesmo dos resultados dessa pesquisa virem à tona. Mas, ainda há um (longo) caminho para a comprovação desse postulado. Um exemplo de tentativas de comprovação desse postulado é a investigação do Dr. Roy Perlis, do Hospital Geral de Massachusetts, que concluiu o tratamento em um pequeno grupo de pessoas (dez) com transtorno bipolar utilizando bloqueadores de canais de cálcio. Seu próximo passo é expandir a pesquisa para um grupo maior de participantes.

Mas, é claro que esse “se” já deve ter causado um alvoroço na indústria farmacêutica. Por isso, é importante ater-se ao “se”, pois uma hipótese ainda não é um fato. Assumir que bloqueadores de canal de cálcio podem contribuir no tratamento da bipolaridade e, a partir da aceitação da associação que há na base genética desse transtorno com os demais, transformar tal droga “em potência” em um novo Santo Graal da indústria farmacêutica pode ser o início de mais uma doença e não de um processo de cura. Essas pesquisas são importantes desde que sejam compreendidas como um processo dinâmico (passível de refutação, mudança e comprovação), não como uma verdade absoluta e imediata.

Por Parcilene Fernandes de Brito 
Mestre em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Coordenadora e professora dos cursos de Sistemas de Informação e Ciência da Computação do CEULP/ULBRA. Acadêmica de Psicologia do CEULP/ULBRA.

Referências:
http://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736%2812%2962129-1/fulltext
http://www.nytimes.com/2013/03/01/health/study-finds-genetic-risk-factors-shared-by-5-psychiatric-disorders.html